Nada acontece por acaso. O que parecia ser um simples hobbie desde a infância, acabou se tornando em uma oportunidade promissora. Quando criança, Sabrina Reschke costumava confeccionar e costurar roupas para as suas bonecas junto com a avó. Com um tempo, começou a dominar técnicas de aplicação em tecidos como “patchwork” e bordado.

Em 1994, veio a primeira oportunidade de mostrar esse trabalho artesanal ao público. Em um projeto iniciado pela Cooperativa Coolméia, a Feira da Cultura Ecológica, iniciaram-se os trabalhos da Oficina da Vovó, a qual logo se tornaria a principal referência em artesanato da feira.

Os primeiros produtos expostos foram criações têxteis em juta, algodão cru, flanela, sarja e outros tecidos para aplicações 100% algodão que originaram: pijamas, cuecas, túnicas, almofadas, jogos americanos e assim por diante. Esse padrão de qualidade 100% algodão, é mantido até hoje pela Oficina da Vovó, salvo a linha de produtos em feltro que não tem mais como ser natural, devido ao desaparecimento dessa matéria-prima no mercado.

O uso de matérias-primas naturais é uma política da Oficina da Vovó, pois além de não prejudicar o meio ambiente, está relacionado com os valores que os produtos feitos buscam agregar no campo educacional, psicológico e psicopedagógico.

A exclusividade dos produtos, desde a criação de desenhos, escolha das padronagens para as aplicações, aplicação e costura, é garantida peça por peça, sempre podendo atender à necessidade individual dos clientes. O que surgiu numa relação de carinho entre avó e neta, é refletido e servido como fonte de inspiração na confecção dos produtos da Oficina da Vovó.